Nuno Garoupa

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domingo, janeiro 26, 2014

Justiça 2014 (D. Econ. 8 Jan 2014)

Justiça 2014

Tenho defendido desde há muito que é preciso reformar o governo da justiça. Sem reformar o governo da justiça, mude-se o que se mudo, tudo ficará na mesma. Foi assim com os sete anos do PS; será assim com o atual Governo.

terça-feira, janeiro 07, 2014

Portugal, Quo Vadis? (D. Econ. 30 Dez. 2013)

Portugal, Quo Vadis?

O melhor desejo que podemos ter para 2014 é que se clarifique o destino da nossa transição. Esperemos que as nossas elites políticas, em vez de continuarem a vender ilusões, relógios ou falsos ajustamentos, nos possam esclarecer que economia e sociedade vamos ter depois dos sacrifícios. Mas para isso temos que encontrar o nosso caminho. Primeiro, os eleitores não podem voltar a premiar quem persiste no irrealismo como fizeram durante décadas. Vão ter uma oportunidade única em Maio. Segundo, temos que encontrar um agente facilitador que obrigue as elites políticas a explicarem o futuro em vez de se preocuparem com os ganhos imediatistas tão ao gosto do mundo mediático (um dos factores mais nocivos nestes últimos anos). Desejemos pois que 2014 seja finalmente o ano do Presidente da República como facilitador da nossa vida pública (infelizmente não foi assim nos últimos sete anos).

quinta-feira, maio 30, 2013

Portugal é Mesmo Diferente (J. Neg. 30 Maio 2013)

Portugal é Mesmo Diferente

O que seria de Portugal se, em vez dos mesmos de sempre, fossem buscar gente que inova, inventa, gere bem as suas empresas, os seus negócios ou os seus laboratórios, cria riqueza, faz carreiras internacionais nos mais variados sectores da economia e da sociedade e não têm generosas pensões.

Nota: Por razões de natureza profissional, este artigo põe fim a uma colaboração de mais de cinco anos com o Negócios. Aos directores do jornal e aos leitores os meus agradecimentos. Evidentemente que o debate de ideias segue.

quinta-feira, abril 18, 2013

Mudar ou Falir (J. Neg. 18 Abril 2013)

Mudar ou Falir

O Estado está desenhado para servir determinados interesses quer fundamentalmente partidários (distribuição de lugares), quer os grupos que vivem à sua custa (falo tanto dos lóbis económicos como dos funcionários públicos). Todos estes interesses não querem mudar nada, nem mesmo em face da falência do país (porque há sempre “alternativas” que alguém lhes promete).

quinta-feira, março 28, 2013

A Lógica da Política Caseira (J. Neg. 28 Mar . 2013)

A Lógica da Política Caseira

Por outro lado, como os grandes partidos continuam numa lógica de austeridade passageira, reformas a fingir e quem-mais-mente-ganha-as-eleições, a classe política é incapaz de se regenerar e compreender a nova realidade quer nacional, quer europeia. A reforma do Estado é muito necessária. Mas a reforma do Estado só pode ser feita depois da reforma da classe política. O actual Estado foi desenhado para alimentar as clientelas dos partidos e evidentemente não pode ser desmontado por quem mais dele se serve. Qualquer reforma do Estado sem uma reforma da classe política será apenas para troika ver. A novidade parece ser que a troika já não se deixa enganar assim tão facilmente. Promessas de legislação e novos pacotes pseudo-reformistas são agora insuficientes para os nossos credores. Vamos ver pois como irá a classe política "inventar" uma reforma do Estado que seja suficiente nas formas para convencer a troika mas, ao mesmo tempo, mantenha tudo exactamente na mesma naquilo que interessa, isto é, o Estado ao serviço dos lóbis que rendem votos. Qualquer reforma profunda do Estado seria o suicídio da actual classe política e há poucos exemplos passados disso. Assim sendo, a única certeza é que não haverá reforma do Estado.

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

A Crise da Direita (J. Neg. 28 Fev. 2013)

A Crise da Direita

A direita portuguesa chegou ao poder em dois momentos cruciais da economia e da sociedade portuguesa, na Primavera de 2002 e no Verão de 2011. Em ambos os casos enfrentou uma grave situação, primeiro de grave estagnação económica, e depois de colapso financeiro. A direita portuguesa duas vezes falhou completamente a reforma do Estado.

sábado, fevereiro 02, 2013

Reformar o Estado: que Estado? (J. Neg. 31 Jan. 2013)

Reformar o Estado: que Estado?

Dois pilares de um mesmo Estado, com um mesmo Governo, com uma mesma orientação política e, no entanto, duas realidades completamente distintas. Talvez antes de pensar numa refundação do Estado social, seria bom entender porque é que uma parte do Estado consegue ser eficaz enquanto a outra não. Certamente haverá razões técnicas para explicar porque as Finanças, mas não a Segurança Social, oferecem um serviço público de qualidade.

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