O Fim do Neoliberalismo e o Afundamento do Centro-Esquerda (J. Neg. 26 Mar. 2009)
O Fim do Neoliberalismo e o Afundamento do Centro-Esquerda
Todos os dias somos convidados pela imprensa europeia (a imprensa norte-americana tem uma linha editorial bem diferente) a pensar que o capitalismo neoliberal chegou ao fim. Pouco dizem sobre o novo sistema económico que supostamente está a nascer, mas a morte do neoliberalismo não parece oferecer dúvidas à grande maioria dos intelectuais europeus. Ao mesmo tempo, um comentário aqui, uma notícia acolá vai dando conta da derrota profunda para que se prepara a esquerda europeia em Junho, com o consequente reforço da maioria de direita no Parlamento Europeu, e a mais que provável repetição de Durão Barroso como presidente da Comissão, supostamente o símbolo do neoliberalismo europeu. Algo parece falhar na realidade. O modelo neoliberal afunda-se definitivamente, mas a direita ganha, e o símbolo institucional do neoliberalismo parece reforçado.
As eleições de Junho em leitura nacional podem ou não confirmar o fim do velho rotativismo entre PS e PSD e a consolidação de um sistema multipolar de partidos. Tudo indica que o sistema partidário português está em transformação, com a confirmação do PS como partido do centro com vocação maioritária (se tem ou não tem maioria parlamentar veremos em Outubro), e dois pólos minoritários, um à direita (PSD e CDS) e outro à esquerda (PCP e BE).
Todos os dias somos convidados pela imprensa europeia (a imprensa norte-americana tem uma linha editorial bem diferente) a pensar que o capitalismo neoliberal chegou ao fim. Pouco dizem sobre o novo sistema económico que supostamente está a nascer, mas a morte do neoliberalismo não parece oferecer dúvidas à grande maioria dos intelectuais europeus. Ao mesmo tempo, um comentário aqui, uma notícia acolá vai dando conta da derrota profunda para que se prepara a esquerda europeia em Junho, com o consequente reforço da maioria de direita no Parlamento Europeu, e a mais que provável repetição de Durão Barroso como presidente da Comissão, supostamente o símbolo do neoliberalismo europeu. Algo parece falhar na realidade. O modelo neoliberal afunda-se definitivamente, mas a direita ganha, e o símbolo institucional do neoliberalismo parece reforçado.
As eleições de Junho em leitura nacional podem ou não confirmar o fim do velho rotativismo entre PS e PSD e a consolidação de um sistema multipolar de partidos. Tudo indica que o sistema partidário português está em transformação, com a confirmação do PS como partido do centro com vocação maioritária (se tem ou não tem maioria parlamentar veremos em Outubro), e dois pólos minoritários, um à direita (PSD e CDS) e outro à esquerda (PCP e BE).
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