Um País Sem Saída (J. Neg. 31 Mar. 2011)
Um País Sem Saída
A nossa classe dirigente - os comentadores, os influentes, isto é, o "establishment" - preferiu seguir um caminho mais arriscado que nos levou até aqui. Falta de visão, falta de coragem, falta de sentido de Estado. O calendário das presidenciais, a necessidade do PS e do primeiro-ministro de tempo para vitimizar-se e "defender Portugal", a consolidação da nova liderança do PSD, os interesses económicos da banca e dos grandes grupos que vivem à sombra do Estado, tudo foi mais importante. Agora estamos onde estamos, no abismo. E curiosamente toda essa gente que nos empurrou nesta direcção continua por aí, sem assumir a responsabilidade de quem, no mínimo, não soube entender onde Portugal estava metido.
A nossa classe dirigente - os comentadores, os influentes, isto é, o "establishment" - preferiu seguir um caminho mais arriscado que nos levou até aqui. Falta de visão, falta de coragem, falta de sentido de Estado. O calendário das presidenciais, a necessidade do PS e do primeiro-ministro de tempo para vitimizar-se e "defender Portugal", a consolidação da nova liderança do PSD, os interesses económicos da banca e dos grandes grupos que vivem à sombra do Estado, tudo foi mais importante. Agora estamos onde estamos, no abismo. E curiosamente toda essa gente que nos empurrou nesta direcção continua por aí, sem assumir a responsabilidade de quem, no mínimo, não soube entender onde Portugal estava metido.
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